terça-feira, 21 de agosto de 2012


Espetáculo Estrela Radiosa chega a São José da Laje 


Após percorrer os municípios de Arapiraca, Penedo e São Miguel dos Campos com apresentações do espetáculo Estrela Radiosa e oficinas de teatro, a Associação Teatral das Alagoas (ATA) chega ao município de São José da Laje com o Projeto Novas Estradas da ATA. O projeto é uma realização da ATA em parceria com Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas(Secult/AL). 
Leia o texto na íntegra em: http://novasestradas.blogspot.com.br/

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A ATA de luto por Dário Bernardes

A ATA lamenta o falecimento, no domingo, dia 15, do seu ex-sócio efetivo Dário Bernardes (Dário João de Mendonça Bernardes).

Na ATA, Dário Bernardes, além de ator, também exerceu mandato de Tesoureiro e integrou o núcleo gestor das decisões artísticas, constituído, na década de 1970, por Ronaldo de Andrade, José Márcio Passos, Homero Cavalcante, Lauro Gomes e Linda Mascarenhas.

Além de ator teatral, integrou o movimento dos cineastas alagoanos dos anos 1970, trabalhando com Gildo Maçal, Joaquim Alves e José Márcio Passos. Foi diretor teatral na montagem de Ponto de Partida, de Gianfrancesco Guarniere, para o Teatro Universitário de Alagoas – TUA.

Entusiasmado com a função política do teatro e mentor político da ATA durante o período (1974 a 1978) de sua participação, Dário Bernardes se formou em Serviço Social, pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Foi Prefeito do município de Santa Luzia do Norte (AL) e exerceu vários cargos ligados a projetos sociais, na administração pública em Alagoas e em Brasília.

Casado com Lídia Mª. Sandes Torres, atriz e ex-sócia efetiva da ATA, Dário Bernardes teve a ventura de conviver e ser assistido diuturnamente pelo carinho de sua esposa e familiares.

A ATA se reveste de luto com a partida de Dário Bernardes, por tudo que ele contribuiu para perenidade do grupo de Linda Mascarenhas.

Montagens
Dário se associou à ATA em 1974 e trabalhou nas seguintes montagens: (1974) O lobo e as estrelas, de Domingos Pellegrini Junior, sob a direção de José Marcio Passos; (1975) O inspetor geral, de Nicolai Gogol, sob a direção de Lauro Gomes; (1976)A Ilha se fez verbo e habitou entre nós, de Carlos Moliterno, adaptação de A Ilha, por Ronaldo de Andrade, José Márcio Passos e Dário Bernardes, direção de José Márcio Passos;(1976) Retrospectiva & Antes do Café, Diversos autores, comemorativo pela passagem dos 21 anos da ATA; (1976) O bravo soldado Schweik, de Jaroslav Hasec, adaptação para o teatro por Antonio Pedro, direção de Lauro Gomes; (1977) O sapateiro do rei, de Lauro Gomes, direção de José Márcio Passos, (1977) A sapateira prodigiosa, de Federico Garcia Lorca, direção de Lauro Gomes;(1978) Pano de Boca, de Fauzi Arap, direção de Lauro Gomes.

Por: Ronaldo de Andrade.


1976 – Leitura Poemas Jorge de Lima Dario Bernardes ao centro.
José Márcio Passos a esquerda e Ronaldo de Andrade a direita
1976 - A Ilha. José Márcio Passos, Dario Bernardes e Ronaldo de Andrade.

1977 - De:Lauro Gomes. Dir. José Márcio Passos.
Dario Bernardes sentado sobre a bancada, ao centro. 




domingo, 13 de maio de 2012



ATA celebra o Dia Alagoano do Teatro com apresentação do espetáculo A Estrela Radiosa


Nesta segunda-feira, 14, é comemorado o Dia Alagoano do Teatro, celebrado no dia em que nasceu a grande dama do nosso teatro e fundadora da Associação Teatral das Alagoas – ATA, Linda Mascarenhas, que hoje estaria completando 127 anos. E para celebrar essa data, a ATA apresentará o espetáculo de Rua “Estrela Radiosa”, de Ronaldo de Andrade, sob a direção de Homero Cavalcante, às 18h, no Museu Palácio Floriano Peixoto – MUPA, antigo Palácio dos Martírios, com apresentação gratuita de espetáculo e debates sobre os temas de interesse de todos que fazem teatro em Alagoas. A comemoração também integra a programação da 10ª Semana Nacional dos Museus.
A peça Estrela Radiosa, que se mantêm no repertório da ATA desde 2007 quando estreou nas comemorações do Dia Alagoano do Teatro daquele ano, é fruto do prêmio Alagoas em Cena – 2006 que o grupo de Linda Mascarenhas conquistou com o projeto Estrela Radiosa: Montagem e Circulação.
Desde aquela estreia o espetáculo se apresentou em vários bairros de Maceió, colégios, na Universidade Federal de Alagoas – UFAL, festivais, mostras de teatro local e cidades do interior do Estado, tanto em teatros quanto em espaços alternativos, praças e ruas. São cinco anos de estrada.
Após uma pequena pausa durante os anos 2010 e 2011, o espetáculo retorna com uma apresentação com caráter de reestreia, pois o figurino e material de cena foram restaurados e “costumisados” por Rivaldo Lisboa e André Lins e trará dois novos integrantes no elenco: a atriz Carol Morais e o ator David Oliveira. 
Este retorno foi oportunizado para a realização do projeto Novas Estradas da ATA, sob o patrocínio do Governo do Estado, através de Secretaria de Estado da Cultura – SECULT/ AL com o qual circulará  com o espetáculo pelo interior de Alagoas este ano.
O Texto - O texto de Ronaldo de Andrade, narra cenicamente episódios acerca da formação geopolítica, histórica e cultural de Alagoas, expondo de maneira irreverente a origem e principais fatos da história do Estado, através de personagens reais e fictícios como os índios Caetés, Dom Pero Fernão de Sardinha, Calabar, Maurício de Nassau, Dona Rosa da Fonseca, Dona Pernambuco, Carranca, Gitirana, Penedo, Oxum e Exu, Estrela Radiosa e o povo, figuras alegóricas que compõem as cenas como fio condutor até a apoteose final, a fundação de Maceió! A personagem Estrela Radiosa visita as principais cidades históricas de Alagoas: Porto Calvo, Penedo, Marechal Deodoro, até fundar Maceió. Ela realiza um périplo divertido e instigante.

Ficha técnica:
Dramaturgia: Ronaldo de Andrade
Direção: Homero Cavalcante
Elenco: Carol Morais, Lindianne Heliomarie, André Lins, David Oliveira, Ígor Rozza, Ronaldo de Andrade, Fabiano Alves e Rejane Lins.
Músicos: Juliana Teles e Nani Moreno.
 
Linda Mascarenhas - Linda Mascarenhas foi a responsável maior pela concretização da atividade teatral no Estado. Após três décadas sem grupos teatrais, Linda reativou, em 1944, o teatro em Maceió. A atriz fundou a Associação Teatral de Alagoas, a ATA, em 1955, grupo que até hoje se encontra produzindo. Linda faleceu em 1991 e em 09 de junho 2001, a lei nº 6.243 de 02 de julho de 2001 declarou o dia 14 de maio como Dia Alagoano do Teatro em homenagem ao principal ícone da atividade teatral no Estado.

         Programação - Após a apresentação da Estrela Radiosa, terá início o debate sobre o tema A Preservação da Memória do Teatro, de Alagoas, com uma mesa formada pelos poetas, atores, professores do Curso de Artes Cênicas: Teatro, da UFAL, o Doutor em Literatura Dramática Otávio Cabral e o Mestre em Teoria e História do Teatro Ronaldo de Andrade.
O MUPA se encarregará da mediação entre os expositores e o público. Em seguida uma nova mesa será constituída e as Produtoras Culturais e atrizes Waneska Pimentel e Ivana Isa exporão sobre Lei Estadual de Incentivo a Cultura.
Ainda nas comemorações do Dia Alagoano do Teatro a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas apresentará o espetáculo “A Chegada de Lampião e da Prostituta no Céu”, da Cia de Teatro Joana Gajuri em frente ao Teatro Deodoro, a partir das 8h30, na praça Deodoro. O espetáculo tem a direção de Lindolfo Amaral e texto de Abides Oliveira. A peça faz parte do espetáculo Uma Canção de Guerreiro no Chumbrego da Orgia.
Na próxima quarta-feira (16), A Diteal apresenta, dentro do projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato, o espetáculo “Marina – Uma História de Cordel”, da Cia Teatro da Meia Noite, às 19h. Também nesta semana, será apresentado o espetáculo “Gala 2012”, da Companhia do Ballet Eliana Cavalcanti, nos dias 19 e 20, às 18h.

*Por: Cibelle Araújo 
Colaboração: Balaio de Fatos. Jornalista  Keyler Simões.



ATA ganha prêmio de Melhor Grupo de Teatro de 2011

           Foi realizada na tarde do último dia 7, no Teatro Jofre Soares, a cerimônia da entrega do Prêmio Troféu Ademilson Thomas de Souza – Profissionais do Ano de 2011 promovida pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Alagoas - SATED/AL. A ATA levou o prêmio de melhor grupo de teatro de 2011.

         Na ocasião foram homenageados grandes profissionais e instituições que contribuíram para a história das Artes Cênicas / Audiovisual em Alagoas no ano de 2011, além da premiação dos vencedores do XV Festival Estudantil de Teatro do Estado de Alagoas. 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Crítica - Maria Tudor
Publicada  no Jornal do Brasil  em 09/04/2012

Luiza Nobre Maria

Com o Espaço Cultural da Finep lotadíssimo, para a apresentação da ópera Maria Tudor – Cenas Principais, do compositor brasileiro Carlos Gomes


Elenco bem escolhido contribui para o sucesso
Divulgação Jornal do Brasil
                                            
A excitação mental era grande, muitas pessoas foram prestigiar os amigos, outras foram ver um espetáculo que não sabiam exatamente o que era, mas a expectativa era imensa.
As cortinas foram abertas e pela sensibilidade do primeiro cenário já poderíamos antever que seria uma noite de festa. Sabendo que a verba para a realização do projeto era muito pequena, ficamos impressionados, de verdade, com a beleza da solução prática e leve, com um efeito visual lindíssimo dada aos três cenários, dos quatro atos da ópera. Helder Castro, o grande anfitrião da Finep está de parabéns pela imaginação, valorização e, sobretudo, pela vontade de realizar. Sabemos o quanto ele agitou, trabalhou com firmeza para que tudo desse certo.

Elenco bem escolhido contribui para o sucessoTambém observamos que a iluminação foi de muito bom gosto para o evento.

O elenco foi muito bem escolhido, a energia muito boa entre eles e, sobretudo, a harmonia que passava aos ouvintes. Começamos a falar de Magda Belloti, a Giovanna, belíssima atuação, assim como o lindo timbre de sua voz, sem dúvida, uma artista com experiência de palco, com as marcações muito precisas, uma presença, além de bonita, de muita competência e segurança. Da mesma maneira, o barítono Manuel Alvarez brilhou muito, seguro mesmo, com uma linda voz e, junto com Magda, foi sem dúvida a segurança e a base para o êxito da apresentação. É importante ter presenças experientes para o sucesso do evento.

O ponto culminante foi o solo da soprano Marina Considera no segundo ato, bem à vontade no palco, pode deixar sua voz fluir em uma dinâmica fascinante, onde os pianíssimos, coisa rara hoje em dia de se ouvir, foram de uma beleza ímpar, emocionantes mesmo, fazendo a nosso ver o ponto mais emocionante dos quatro atos. Sua entrega em seu personagem foi verdadeira. Marcações muito bem feitas por Marina, a competente Maria Tudor, que dominou o palco da Finep, como se estivesse verdadeiramente em seu castelo. Também brilhou o tenor Ivan Jorgensen, demonstrando se sentir bem no palco, bem competente. Aparição angelical da soprano Loren Vandal, que passou a cumplicidade de sua Pagem, com uma presença em cena bem serena ,mas muito expressiva. Bravíssimo ao coro, e seu regente, Evandro Rodriguese, muito bem ensaiado e com as marcações precisas, ótimo trabalho.

O piano teve um caráter definitivo a partir do segundo ato, apesar de não ouvirmos uma orquestra, o piano de Eliara Puggina tem, desde o início da obra, de se colocar definivamente no lugar de uma orquestra, desde o compasso inicial.

As soluções práticas dos figurinos de Fernando Portugal foram muitíssimo bem realizadas e pensadas, assim como os adereços deram a beleza precisa e o toque luxuoso que o evento necessitava. A produção de Helder Castro e a Direção Geral de Lauro Gomes foram a base para o êxito do concerto, dois grandes incentivadores.

O BRAVO da coluna para a realização e produção do evento assim como para todas as pessoas nele envolvidas. É uma verdadeira lição de que, com pouco, se faz muito.

A vontade de estar junto, de realizar, de produzir, e em ótimo nível, é a prova mais positiva que, quando se quer, se faz. O elenco inteiro está de parabéns pela excelente realização que ficará por muito tempo na memória de todos que assistiram a estreia desse notável espetáculo, assim como a recomendação da coluna para a nova récita no próximo dia 10, às 18h30, no mesmo local.




Comemorando 20 anos, o Espaço Cultural Finep abre a temporada dos Concertos Finep com cenas desta bela ópera de nosso grande compositor e diretor Lauro Gomes


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Maria Tudor
Maria Turdor é a 10ª ópera que leva sua direção. Está em cartaz no espaço Cultural Finep,. No ano de 2011 montou O Trovador de Verdi e a Norma, de Bellini. Este ano além da Maria Tudor, terá um outro trabalho em cartaz: Thais e Manon, Massenet, em reverência aos 100 anos da morte do compositor, considerado um dos 10 melhores espetáculos de 2011 e, para encerrar o ano, La Forza del Destino, de Verdi em comemorações aos 150 anos da estréia que foi realizada em São Petersburgo.
Lauro Gomes

Em 1922, quando veio ao Rio de Janeiro reger “O Guarani”, festejando o centenário da Independência, Mascagni, estranhando a indiferença dos críticos pela obra de Carlos Gomes, declarou: “Gomes, para nós (jovens compositores) representava o futuro…”
Na ópera Maria Tudor, Carlos Gomes expressa sua verdadeira arte e a sua autenticidade musical. Obra belíssima, com harmonias audaciosas, inovadoras e bem estranhas àquela época. É claro que houve uma reação imensa contrária a estes novos conceitos. Hoje, podemos analisar e julgar com serenidade e isenção, os valores desta obra prima do mais universal dos compositores brasileiros.

Cenas principais de Maria Tudor, de Carlos Gomes.
Drama lírico em 4 atos, libreto de Emílio Praga concluído por Zanardini e Fontana, baseado no drama de Victor Hugo. Data de estreia: 27 de março de 1879, Teatro alla Scala, Milão. Dedicada ao Visconde de Taunay. A ação se passa na Inglaterra do século XVI



Divulgação.
Lauro Gomes
Cidadão de Maceió e Sócio Benemérito da ATA !
Implantou em nosso teatro na teoria e na prática: O TEATRO DE PARTICIPAÇÃO E VANGUARDA, através de sucessos inesquecíveis da ATA, como: Hoje é dia de rock, de José Vicente, "O bravo soldado Shweick" de Jaroslav Hasec, "Hipólito", de Eurípedes, "Jorge de Lima: o acendedor de estrelas", de Jorge de Lima, e é o autor do musical infantil “O PATINHO FEIO”, sob direção de David Farias!

Começou estudando canto particularmente com Lília Nunes e, logo após, no Conservatório Brasileiro de Música, com Graziela de Salerno, completando os seus estudos técnicos com a professora Leda Coelho de Freitas. Estudou acordeão durante cinco anos, na Academia Alencar Terra.

Formação de diretor, ator e professor teatral no Conservatório Nacional de Teatro (Registro nº 4325-Liv.21-Fls.60-DRT34849/81). Radialista, produtor executivo, autor, roteirista, locutor, apresentador e entrevistador (Registro nº 3684-Liv.19-Fls.94 e 45). Autor teatral três vezes premiado pela Secretaria de Educação do então Estado da Guanabara, entre 1969 e 1970.

Em 1974, foi contratado como Técnico em Programação Radiofônica da Rádio MEC, passando, logo a seguir, a realizar programas especiais para a emissora. Produziu entre vários, os programas: “O Barroco Instrumental”, “O Clássico”, “A Música no Romantismo”, “Nova Dimensão”, “MEC – Especial”, ”Concerto de Gala”, “Acervo MEC”, “Concerto MEC” e “A Ópera – Theatro Municipal – 100 anos”, “Especiais – FM”. Atualmente, produz e apresenta “Sala de Concerto”, “Música e Músicos do Brasil”, além de “Ciclos” e “Especiais” focalizando efemérides.

Para a Escola de Música Villa-Lobos, dirigiu a ópera “Maroquinhas Fru-fru”, de Maria Clara Machado e música de Ernest Mahle, apresentada com grande êxito nas Salas Funarte e Cecília Meirelles, em 1978/79. Em1979 e 80, foi Programador e Redator dos roteiros dos Concertos Didáticos do “Projeto Elos” e, também, apresentador do “Projeto José Maurício”, do Instituto Nacional de Música, da Fundação Nacional de Arte.

Em 1983, foi redator do projeto “Domingo na Escadaria”, concertos realizados pela Fundação de Artes do Rio de Janeiro, na escadaria do Teatro Municipal. Em 1975, reabriu o Teatro Duse dirigindo a peça “Os Cordeiros de Deus”, de Silva Ferreira. Escreveu e dirigiu para o “Grupo Etc E Tal” o musical infantil “A Princesinha Mimada e o Dragão Malvado”, que estreou no dia 2 de julho de 1977, no Teatro Glória.

Em 1974, Lauro Gomes dirigiu “Hoje é Dia de Rock”, de José Vicente com o Grupo Scena, de Juiz de Fora, em Minas Gerais. De1979 a 1982, foi redator e roteirista dos programas “Escala” e “Opus”, na TVE. Em 1978, pelos seus intensos trabalhos com diretor teatral em Alagoas, recebeu o Titulo de Cidadão Honorário de Maceió. Em 1990, recebeu da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro a “Medalha Pedro Ernesto”, por reivindicação de músicos e artistas líricos brasileiros.

Atualmente, Lauro também escreve diversos artigos sobre música e teatro para várias revistas especializadas e jornais do país. Por diversas vezes, participou como jurado em concursos e festivais de música.

SERVIÇO

Espaço Cultural FINEP
Praia do Flamengo, 200 – Pilotis.
Dia 3 de abril, terça-feira. às 18:30 h. – estreia.
Dia 1o de abril, terça-feira, às 18:30 h. – récita extra.

Entrada franca
Rádio MEC
Praça da República nº. 141 – A – Centro – Metro Estação Central
Dia 13 de abril, sexta-feira, às 17 h.
Entrada franca

Fonte: http://www.movimento.com/2012/04/maria-tudor-de-carlos-gomes-na-finep/




sexta-feira, 9 de março de 2012

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


Espetáculo O PATINHO FEIO está de volta a Maceió em únicas apresentações

Peça abre apresentações de espetáculos de teatro infantil no Theatro Deodoro em 2012.






A Associação Teatral das Alagoas (ATA) traz para o público um dos mais importantes contos infantis da literatura mundial: O Patinho Feio, de Hans Christian Andersen, adaptado para o teatro por Lauro Gomes, musicado por Mácleim, coreografado por Maria Emília Clark, cenografado por Agélio Novaes, com iluminação de Fátima Farias e direção de David Farias. Essa temporada acontecerá nos dias 02, 03 e 04 de março no Teatro Deodoro, sempre às 17h. Os ingressos custam R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Um adulto (inteira) acompanhado de duas crianças, apenas uma paga (meia) e a outra entra de graça.

O espetáculo é uma marca de sucesso no Estado desde sua estreia, no Teatro Deodoro, em 2010, tendo sido eleito o melhor espetáculo infantil daquele ano pelo blog japress.blogspot.com.

A História - Um ovo de cisne foi chocado por Dona Pata. O patinho que nasce é feio e desengonçado e por isto não é aceito pelos irmãos patinhos (Risonho e Vigoroso). Rejeitado e maltratado o Patinho Feio foge pela floresta. Neste percurso ele procura apoio e aconchego com o Espantalho, a borboleta Avoadina, o Lobo Mau, o Coelhinho da Páscoa, com uma Cia. de Teatro de Bonecos, com uma família de tiroleses, até com a lua ele procura aconchego mas não ENCONTRA. Neste longo caminho através do mundo e do tempo, o Patinho Feio ainda sofre o frio do inverno. Mas ele cresce e se transforma no belo Cisne e, assim, ele reencontra Risonho e Vigoroso que estão à sua procura, arrependidos do que fizeram. O Patinho Feio lhes perdoa e todos vão com alegria ao encontro de Dona Pata.

A Direção - A criação do espetáculo contou com uma equipe de importantes e reconhecidos artistas: Músicas: Mácleim e Lauro Gomes;Musicalização de elenco: Luis Martins;Coreografias: Maria Emília Clark;Cenário e Caracterização: Agélio Novaes;Iluminação: Fátima Farias;Direção de ator: Homero Cavalcante;Direção musical: Mácleim; Direção Geral: David farias;Coordenação e Produção Geral: Ronaldo de Andrade.

Saiba sobre a ATA - Fundada em Maceió, há 56 anos, pela “Grande Dama do Teatro Alagoano” atriz Linda Mascarenhas, a Associação Teatral das Alagoas – ATA é o grupo de teatro, em atividade, mais antigo do Estado.

Entidade sem fins lucrativos, dada a importância de sua produção artística e relevância social do seu trabalho, é reconhecida de Utilidade Pública pelo Estado, pelo Município e detentor da Medalha do Mérito Universitário – 50 anos da UFAL.

Em seu quadro de sócios constam, in memoriam, os nomes do Prof. Luis Lavenére, dos atores Jofre Soares, Marcial Lima, do ex-reitor da UFAL, Prof. João Azevedo Ferreira entre outros.

Neste meio século de funcionamento a ATA já se apresentou no Rio de Janeiro, no Paraná, Rio Grande do Sul, Brasília, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará mas, principalmente, em Maceió e várias cidades do interior do Estado.

PARCEIROS PROMOCIONAIS:

DITEAL
SECULT/AL
TV Gazeta de Alagoas
Produtora 082 cine vídeo
STAND – Viva Alagoas

Texto: Keyler Simões
Produção Cultural e Assessoria de Comunicação
MTB 715/AL


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Museu Théo Brandão recebe 'Filhinhos da Mamãe'

                                                                                     Assessoria.


Como já é tradição no pré-carnaval de Maceió, o Museu Théo Brandão abre seus portões para que a “mamãe” receba seus “filhinhos”. Com 29 anos de fundação, o bloco carnavalesco “Filhinhos da Mamãe” fará seu desfile na noite de sexta-feira, 10, com uma homenagem à saudosa escritora Anilda Leão e ao centenário do Quebra de Xangô, com o tema “O Filhinhos da Mamãe, com saudade da foliã Anilda Leão, se alevanta, toca alto, faz o passo da liberdade e resiste ao QUEBRA, no carnaval da PAZ!”. Como nos anos anteriores, o cortejo sai do Museu Théo Brandão, na Avenida da Paz até a Igreja Nossa Senhora Mãe do Povo, no Jaraguá.
                        Ascom Théo Brandão.

A concentração começa às 20h no jardim do Museu Théo Brandão com orquestra de frevo e abertura da exposição de máscara de carnaval, intitulada “Bobos de Tatuamunha”, do artista Gilberto Tatuamunha, além de performance dos artistas da Cia dos Pés. Às 21h, o Grupo Caboclinho de Barra do Camaragibe se apresenta para os foliões e às 22h20 acontece à homenagem aos dos Estandartes e, em seguida, o concurso de fantasias com a entrega dos troféus “Folião Pedro Tarzan” aos 1º, 2º e 3º lugares de Melhor Fantasia.


“Filhinhos da Mamãe” foi fundado por artistas da Associação Teatral das Alagoas (ATA) e da Cia. Teatral Comédia Alagoense. Os fundadores inspiraram-se no espetáculo teatral “Estrela Radiosa”. O bloco foi fundado em 1983 com o objetivo de reanimar o carnaval de rua de Maceió. Desde então, o bloco abriu as festividades momescas pelas ruas da capital, preenchendo a lacuna aberta pela ausência dos tradicionais banhos de mar à fantasia.
O bloco agrega em seu cortejo pessoas do teatro, escritores, artistas plásticos, dançarinos, jornalistas e intelectuais. É um bloco que sempre se manteve acessível à participação de todos sem discriminação de classe social, gênero e cor. Para participar do bloco, basta ao interessado ter muita animação. A entrada é gratuita.


Fonte: Ascom Théo Brandão

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012



Ronaldo Andrade  - Lajense, Imortal IHGAL e Teatrólogo encena a peça A CAMINHO DE BELÉM para os Lajenses



Divulgação.


A companhia de Teatro Ronaldo de Andrade juntamente com a Associação Cultural Dragão Lajense e Grupo de Jovens da Paróquia de São José da Laje apresentaram em dia de Santos Reis a peça A CAMINHO DE BELÉM de Homero Cavalcante com direção Higo Fernandes e Doge Chaves com participação Especial Boi Dragão Lajense.


O palco da encenação da peça foi ao ar livre nas escadarias da majestosa Igreja de São José, um lugar glamoroso para tão bonito espetáculo, o cenário, os autores, o figurino nos transportaram a Belém tão bem feita fora a interpretação os lajenses compareceram e confirmaram onde tem arte,cultura o povo aplaude .

A Secretária de Cultura e Turismo em nome da Secretária Jacineide Maia agradece a você Ronaldo de Andrade a tão importante iniciativa de levar cultura através do teatro e de ter envolvido e transformado o grupo de jovens da nossa São José da Laje em atores que através do figurino,caracterização e maquiagem tão brilhantemente interpretaram os personagens da peça A Caminho de Belém.

"Os festejos do Dia de Reis constituíam celebrações de intenso brilho no Ciclo Natalino, em São José da Laje. Como eles, em grandiosidade,somente igualavam as manifestações religiosas e artísticas do dia de Natal,cujo ponto alto era a concorridíssima ocorrência da comunidade lajense para a Missa do Galo.

O brilhantismo das duas festas encontrava nas representações de rua, a exemplo da Chegança de Mestre Generino, do Pastoril da Igreja de São José e do Reisado, dos ternos de zabumba, além dos repentistas que aproveitavam para vender seus cordéis, atrativos insubstituíveis.

A cidade se engalanava com palhas de coqueiros, vindas de lugares diversos, enfeitando os antigos postes de ferro da iluminação pública. A festa do Dia de Reis ,resiste como uma característica da identidade Cultural dos Lajenses" ( Ronaldo de Andrade).

sábado, 14 de janeiro de 2012

                         UM QUASE NECROLOGIO PARA ANILDA LEÃO

* Ronaldo de Andrade


Anilda Leão.
Acervo da família.
Em nome do Dr. Jayme de Altavilla, nosso Presidente no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas – IHGAL que,  por recomendações médicas, não podendo estar presente me nomeou para lhe representar e ao Instituto Histórico, neste doloroso momento. Atribuição que me exige desenvoltura superior as minhas condições, mas que, da qual não poderia  me furtar, em se tratando de situação que nos envolve e a nossa consocia e querida companheira Anilda Leão; também, como Presidente da Associação Teatral das Alagoas, a ATA, grupo de teatro do qual Anilda Leão foi Presidente e no qual Anilda Leão  exerceu até hoje a função de Presidente de Honra, e foi atriz, por mais de duas décadas; e na condição de órfão, como integrante do rol de artistas alagoanos que Anilda abraçou como seus afilhados de ofício; venho, portanto, em nome de todos os consócios do Instituto Histórico e da ATA, comunicar a Luciana, Carlinhos Moliterno, a todos os demais familiares, aos amigos e admiradores de Anilda aqui presentes, não apenas as condolências que os sentimentos e a praxe exigem em momentos como estes. 
Momentos que são de extrema importância na vida humana, por se tratarem do início de mais uma etapa, com a realização deste último rito de passagem ao qual, invariavelmente, somos submetidos durante a existência e com o qual nos consternamos e através do qual nos irmanamos uns com os outros, tocados por lembranças de variados matizes. E a partida, dentre todas as lembranças acumuladas é a que é a protagonista do momento.
Anilda parte, mas o respeito, o compartilhamento das alegrias, das indignações, das emoções tão comuns entre nós, seus amigos e familiares, dão lugar ao nobre sentimento da saudade
Anilda tomou o barco com destino à ilha. E nós lhe acenamos adeuses; e uma nova sensação dá o tom, provoca o ritmo, esculpe a forma, imprime a cor e se apresenta vaga e dramática e plenamente visível, inundando os nossos olhos; e o verbo e o substantivo lhe definem: é a saudade ! Esta bela personagem é puro sentimento de querer, de desejo, de ambição! Com todas estas qualificações ela nos ensinará a ser amáveis na renúncia; a ser compreensivos com a vida; a ser generosos com os semelhantes; a entender o que é a espera e  o retorno; a sermos pacientes e com a paciência conviver. E como disse o poeta,eu  vos digo sobre esta personagem: Saudade é lição .
Anilda é, a partir de hoje, um “tipo” chamado Saudade, uma dramatis persona. E como todas as personagens ela é mito e, particularmente ela é história de uma época em Maceió ! – e uma história da qual fazemos parte.
Vá Anilda ! vá através deste oceano alagoano até a Ilha !
Prossiga, pois a névoa se dissipa e todos os vergeis, manguezais e praias se iluminam e a Saudade com os seus cabelos de ouro já reluz !

 Vá Anilda! pois ainda assim, o teu espetáculo continuará sendo representado. Como dizemos em teatro:  “o espetáculo tem de continuar !!!”.
                                                                                                          
      Maceió, 08 de janeiro de 2012

*Ronaldo de Andrade é membro do IHGAL, Presidente da ATA, professor, ator e pesquisador de teatro em AL.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Estado decreta luto pela morte de Anilda Leão

Governador Teotonio Vilela destaca importância de Anilda para a cultura alagoana
07/01/2012 11:39
Fonte: Secom/Agência Alagoas
 O Governo de Alagoas decretou três dias de luto oficial pela morte da atriz, escritora, cantora e poetisa alagoana Anilda Leão. Anilda estava internada no hospital Arthur Ramos desde que caiu em casa e fraturou o fêmur, em novembro do ano passado. O sepultamento ocorre neste sábado, mas familiares ainda não definiram o horário e o local para o último adeus à artista.
Anilda Leão era considerada um estandarte da cultura alagoana, com seu trabalho ativo e de muito talento nos palcos, inclusive com atuações marcantes em filmes, novelas e peças teatrais, além de ser líder feminista. Ela foi casada com o escritor e poeta Carlos Moliterno, também falecido. Na década de 1970, Anilda Leão trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas e na década de 1980, na Secretaria Estadual de Cultura.
Ao decretar luto oficial, o governador Teotonio Vilela Filho destacou a importância de Anilda Leão para a cultura alagoana. "Anilda irradiava alegria, bom humor, além de ser uma escritora e atriz de grandes méritos. Com sua história de vida e seu brilho profissional, prestou um grande serviço à política cultural de Alagoas. Solidarizo-me com a família de Anilda pela dor desta perda, certo de que, na cultura de Alagoas, sua sua história será mantida viva, imortal", destacou Teotonio. 
Anilda é autora dos livros "Chão de Pedras" (1961), poesia; "Chuvas de Verão" (1974), poesia; "Poemas marcados" (1978), poesia; "Riacho Seco" (1980), contos; "Círculo Mágico" (1993); "Olhos Convexos" (1989), crônicas e "Eu em Trânsito" (2003).
Ela recebeu as Comendas Mário Guimarães (pela Câmara Municipal de Maceió); Nise da Silveira (pelo Governo do Estado de Alagoas); Graciliano Ramos (pela Câmara Municipal de Maceió); a Ordem do Mérito dos Palmares (pelo Governo do Estado); e a Comenda Teotônio Vilela, pela Fundação Teotônio Vilela. Também recebeu o Diploma do Mérito Cultural, da União Brasileira dos Escritores.

MORRE ANILDA LEÃO

Foto: Divulgação.

É com muito pesar que nós da ATA comunicamos o falecimento da nossa Presidente de Honra, feminista, atriz, poetisa, escritora, cantora e grande mulher ANILDA LEÃO. Nossa manhã de sábado amanheceu mais triste e com ar de saudosismo. 

Anilda Leão, 88 anos, faleceu na noite desta sexta-feira (6), em Maceió. Ela estava internada no Hospital Arthur Ramos, no bairro da Gruta de Lourdes, desde novembro de 2011, depois de ter fraturado o fêmur em uma queda.

Segundo a família, o corpo de Anilda está sendo velado no Parque das Flores, mas sem velas. Segundo seu filho Carlos Alberto Moliterno, ela não gostava. O sepultamento será na manhã deste domingo (8), às 10h.

Acervo da família.
Trajetória - Nasceu em 15 de julho de 1923, em Maceió, AL. Filha de Joaquim de Barros Leão e de Jorgina Neves Leão. Aos treze anos de idade publicou seu primeiro poema, cuja temática era criança abandonada. Foi colaboradora das Revistas Caetés e Mocidade, assim como do Jornal de Alagoas e Gazeta de Alagoas.
Formou-se em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Alagoas. Seu sonho era ser médica, porém seu pai não permitiu. Em sua primeira apresentação pública como cantora, por volta de 1950, em evento organizado pela Federação Alagoana pelo Progresso Feminino, identificou-se/encantou-se com a proposta da instituição integrando-se ao grupo. Em junho de 1963 participou do Congresso Mundial de Mulheres, em Moscou, representando a Federação Alagoana pelo Progresso Feminino. No ano de 1990 torna-se presidenta da instituição. 
Casou-se em 1953, aos 30 anos de idade, com o arquiteto, escritor, poeta, Carlos Moliterno. Tiveram dois filhos; viveram juntos por 45 anos. Incentivada a escrever por seu companheiro, em 1961 publicou o livro de poemas Chão de Pedras. No ano de 1970 atuou no filme Lampião e Maria Bonita e Órfãos da Terra. Trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas e na década de 1980, na Secretaria Estadual de Cultura. Em 1973 conquistou o Prêmio Graciliano Ramos da Academia Alagoana de Letras com a coletânia de contos Riacho seco, período em que começa a investir em sua carreira de atriz.   Na década de 1980 atuou no filme Memórias do cárcere e no ano de 2002 atuou no filme Deus é brasileiro. No teatro foi integrante da Associação Teatral das Alagoas (ATA) no qual foi e é a presidente de Honra, atuou nas peças: Bossa nordeste e Onde canta o sabiá. Produtiva e agitada, desempenhava vários papéis ao mesmo tempo, sem contudo abandonar a poesia, os contos, crônicas e a elaboração de artigos para jornais.

Acervo ATA ( 2009). 
Anilda Leão com sócios da ATA e integrantes da 
Federação Alagoana  Pelo Progresso Feminino.
 É autora dos livros "Chão de Pedras" (1961), poesia; "Chuvas de Verão" (1974), poesia; "Poemas marcados" (1978), poesia; "Riacho Seco" (1980), contos; "Círculo Mágico" (1993); "Olhos Convexos" (1989), crônicas e "Eu em Trânsito" (2003), biografia.
Recebeu a Comenda Mário Guimarães (pela Câmara Municipal de Maceió); a Comenda Nise da Silveira (pelo Governo do Estado de Alagoas); a Comenda Graciliano Ramos (pela Câmara Municipal de Maceió); a Comenda da Ordem do Mérito dos Palmares (pelo governo do Estado); e a Comenda Teotônio Vilela, pela Fundação Teotônio Vilela. Também recebeu o Diploma do Mérito Cultural, da União Brasileira dos Escritores.

Segundo o blog JAPRESS do artista e cineasta Joaquim Alves, Anilda vinha sofrendo este últimos dias por causa de inúmeras infecções hospitalares como pode ser lido no o artigo abaixo:

"Depois de ser torturada (física e psicológicamente) e perseguida pela ditadura militar brasileira, que a considerada uma perigosa "comunista", a escritora, poetisa, atriz, cantora lírica, imortal da AAL, e após uma pausa que parecia lhe trazer certa tranquilidade, agora voltou a sofrer torturas físicas como paciente do Hospital Arthur Ramos, onde foi operada e por três vezes (antes e depois da cirurgia) sofreu grave infecção hospitalar (a tortura!), continua interna na UTI daquela casa.

Caso não tivessem ocorrido  as infecções hospitalares, ela já estaria em casa, em france recuperação. Infelizmente, a fiscalização quanto a falta de higiene e contágios nos hospitais públicos e particulares em Alagoas continua uma coisa séria e necessitando de urgentes providências".





SONETO DA MENINA QUE JÁ FUI
(Anilda Leão) 

Do meu ventre eu recolho exatidões,
E coloco nas curvas dos meus seios
O frêmito do tempo adolescente;
Assim me faço para te receber.
Abro os meus braços, te aconchego ao corpo
Ainda quente ao recordar de outrora.
E solto as franjas e os meus cabelos
Da criança que fui e sou agora
Por ti me fiz e sou criança ainda,
Para esquecer aquela que ficou
Largada nos caminhos de outra vida.
E assim me dou da meninice vindo,
De ti fazendo o meu amor primeiro,
Esquecida dos tempos já vividos.





  

Cibelle Araújo 
Assessoria de Comunicação ATA
MTE /AL 1095
Com a colaboração de: Balaio de Fatos, mulher500.org.br e clickveja.com.br.