Estado decreta luto pela morte de Anilda Leão
Governador Teotonio Vilela destaca importância de Anilda para a cultura alagoana
07/01/2012 11:39
Fonte: Secom/Agência Alagoas
Anilda Leão era considerada um estandarte da cultura alagoana, com seu trabalho ativo e de muito talento nos palcos, inclusive com atuações marcantes em filmes, novelas e peças teatrais, além de ser líder feminista. Ela foi casada com o escritor e poeta Carlos Moliterno, também falecido. Na década de 1970, Anilda Leão trabalhou no Departamento de Cultura do Estado de Alagoas e na década de 1980, na Secretaria Estadual de Cultura.
Ao decretar luto oficial, o governador Teotonio Vilela Filho destacou a importância de Anilda Leão para a cultura alagoana. "Anilda irradiava alegria, bom humor, além de ser uma escritora e atriz de grandes méritos. Com sua história de vida e seu brilho profissional, prestou um grande serviço à política cultural de Alagoas. Solidarizo-me com a família de Anilda pela dor desta perda, certo de que, na cultura de Alagoas, sua sua história será mantida viva, imortal", destacou Teotonio.
Anilda é autora dos livros "Chão de Pedras" (1961), poesia; "Chuvas de Verão" (1974), poesia; "Poemas marcados" (1978), poesia; "Riacho Seco" (1980), contos; "Círculo Mágico" (1993); "Olhos Convexos" (1989), crônicas e "Eu em Trânsito" (2003).
Ela recebeu as Comendas Mário Guimarães (pela Câmara Municipal de Maceió); Nise da Silveira (pelo Governo do Estado de Alagoas); Graciliano Ramos (pela Câmara Municipal de Maceió); a Ordem do Mérito dos Palmares (pelo Governo do Estado); e a Comenda Teotônio Vilela, pela Fundação Teotônio Vilela. Também recebeu o Diploma do Mérito Cultural, da União Brasileira dos Escritores.
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